Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante....

Aqui está a nova cara do Eva diferente, um pouquinho melhorado.

Então, pensamos em um tema que nós 3 (Gabi Rondanin, Marcela Assis e Rachel Ramos) pudéssemos escrever juntas, a 3 mãos, 3 mentes, e chegamos a conclusão que nada combinaria mais com esse momento do que falar sobre : Mudança.

Mudamos, crescemos, seguimos mudando e a verdade é que somos todos metamorfoses ambulantes.

Estamos passando por isso, duas de nós mudamos de pais, a outra esta morando sozinha, estamos aprendendo a crescer e andar com as nossas próprias pernas e vou te dizer q não é a coisa mais fácil desse mundo, muitas vezes dói de mais, mas se é necessário, vamos aprender com isso.

Dói saber que as minhas preocupações não se resumem mais a tirar mais que 8 na prova de geografia, não ficar em recuperação e poder aproveitar o verão inteiro na praia. Dói não depender dos pais e depender simplesmente de você mesma.
Dói perceber que quando crescemos a nossa visão muda, e com isso muda muita coisa ao redor…

O corpo muda, e nós mulheres como sofremos com isso, os interesses também mudam. Mas ainda com todas essas dores, somos fortes, e é muito bom mudar.

Uma vez, ouvi o Ariovaldo Ramos dizer que não queria ser como Gabriela “eu nasci assim, cresci assim e vou ser sempre assim”, e eu Gabriela, me dei conta de que também não quero ser assim.

Eu quero sempre mais, quero mudar, quero conhecer, quero aprender e não ficar presa a uma só coisa quando se pode ter bem mais, quero tentar mudar e ser bem melhor do que somos agora, a gente pode ser sempre melhor.

Devemos sempre crescer, crescer em sabedoria, em conhecimento e rever nossas idéias.

Vivemos numa constante evolução, não aquela de Darwin, mas a das idéias, conceitos e atitudes.

Antes não ligávamos para o meio ambiente, e hoje já sabemos que se não vivermos em harmonia com ele, não chegaremos longe. Hoje em uma revista como a Veja, Istoé etc, temos acesso a muito mais informação que uma pessoa tinha durante a vida inteira no século XIX.

É muita informação e sabendo usá-la bem, podemos ser verdadeiros revolucionários, e para revolucionar, temos que sair de nossa zona de conforto e sermos verdadeiras metamorfoses ambulantes.

É essa metamorfose, que faz e fez a diferença através dos anos, é ela que nos leva a querer mudar e querer o melhor. Eu também não quero "ser sempre assim", eu quero mudar, e mais que mudar, eu quero fazer e ser a DIFERENÇA!

Às vezes eu fico pesando se a mudança é involuntária. Será?No meu caso a mudança veio com o meu impulso, com atitudes, e pensamentos, que hoje avalio ser constrangedores, rs.
Mas a mudança não é muito prazerosa.

Quando escolhemos, o que mudar, quando mudar, devemos ser metamorfoses involuntárias, nas questões de escolhas, e estarmos disposta a acreditar que algo muito além do que podemos imaginar, está e estará sempre, nos ajudando.E sermos sempre voluntárias no sentido se aceitar ser uma metamorfose, dispostas a sofrer e depois aprender com cada mudança por mais que ela seja mínima.

Com muita paciência toda mudança nos traz oportunidades, crescimento e principalmente aprendizado.

Só precisamos ter os olhares atentos ao que estamos aprendendo, e principalmente o motivo que nos levaram a mudar.

Olhar para trás ver os efeitos do tempo, nas nossas idéias, no nosso corpo e na nossa mente. Isso é definitivamente prazeroso, saber que você, é sim, e sempre será uma metamorfose ambulante, disposta a fazer a diferença, ao contrário daquelas que aparentemente se auto definem como Gabriela's.

Gabi Rondanin, Rachel Ramos e Marcela Assis.


"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Fernando Pessoa


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