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Saudade (a-u)
s. f.
1. Lembrança grata de pessoa ausente
2. Pesar, mágoa que essa privação nos causa.
3. Lembranças; recordações; cumprimentos.
A saudade é mais do que sentir falta, é algo complicado de se explicar, é tão complicado que só o português tem uma palavra pra expressar essa sensação.
É um sentimento bom e ruim ao mesmo tempo. Ruim pela falta que a pessoa faz e bom porque só nos traz boas lembranças do tempo em que passamos com ela. Ou seja, você sente saudade de alguém, porque esse alguém marcou a sua vida. E não marcou de qualquer forma, marcou com coisas boas.
Eu poderia escrever aqui sobre porque sentimos saudades, porque as pessoas que nos marcaram de uma forma tão especial tiveram que partir e por aí vai. Porém, não é esse o enfoque que eu quero dar pro texto. Eu quero mesmo é levantar uma questão.
A questão aqui é a seguinte: "Você tem marcado a vida das pessoas a sua volta?".
Marcar no caso aqui é o criar lembranças boas. É saber o que essa pessoa gosta e surpreende-la com isso. É antes de agir, pensar nela primeiro antes de pensar em você mesmo, é saber que suas atitudes sempre afetarão você e a ela, é saber escutar quando ela precisar falar, é saber aconselhar quando ela estiver confusa, é exortar quando ela estiver errada, é chorar quando ela chora e rir quando ela ri, resumindo é investir.
Investir em uma relação onde o bem estar do próximo vem em primeiro lugar, é o dar sem querer receber em troca, é o amar o próximo como a ti mesmo e mais que isso, é amar o próximo como DEUS nos amou.
Tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratadas, é muito difícil, mas completamente necessário. É sendo assim que causamos impacto na vida dos que nos cercam, e assim transformando tanto eles pra melhor como nós mesmo.
A caminhada junta, o aceitar sem cobrar, o não julgar, a cumplicidade, o cuidar e o amor verdadeiro são aquilo que DEUS sonhou para os relacionamentos, qualquer um deles.
E é agindo assim que nós quando partirmos (seja pra onde for) causaremos o sentimento da saudade no próximo.
“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” Lamentações 3:21
Que sejamos nós as boas lembranças que podem dar esperança.
Rachel Ramos
"A saudade é a maior prova do que o passado valeu a pena"(Desconhecido)
(Se você quiser participar, enviar sugestões para os próximos posts ou precisa de ajuda e conselhos entre em contato com evavcmepaga@gmail.com)
Eu tenho andado um pouco pensativa nos últimos dias, um castigo por ter sido tão impulsiva recentemente. Tenho percebido nas minhas “observações” que a coisa está cada dia mais estranha.
Pra ser um pouco mais precisa, eu me sentia muito só. Tão só, mas tão só, que achei que uma companhia seria o suficiente pra mim. Não mesmo – não só. Percebi muitos casais se formando ao meu redor, muita gente que eu nem imaginava tava começando a namorar e isso tava me deprimindo... De qualquer forma, comecei a me achar incapaz, minha auto-estima foi abaixo e vi que comecei a não fazer tanta questão do melhor, daquilo que realmente supriria minha necessidade. Do amor.
E como alguém pode não querer o amor como real prioridade? Só alguém que não se acha capaz de encontrá-lo.
Vejo todos os dias verdadeiras crianças de 13, 14 anos assumindo compromissos, namoros que envolvem de tal forma a sua vida, que iniciam precocemente sua vida sexual. E isso dura um ano e alguma coisa, isso quando dura tudo isso. Logo depois, surge outro carinha e a menina assume um novo namoro, daí uma nova entrega.
Eu me peguei pensando o porquê que uma criança dessa idade conseguia tão facilmente alguém e eu, aos 20, não. A resposta veio fácil: eles não querem o melhor, eles querem algo que supra um momento de carência, quando na verdade eles não só estão carentes, eles são carentes.
Outro dia um jornal discutia uma nova estatística acerca da mulher pós-moderna: mulheres com idade de 20, 21 anos já tiveram mais parceiros sexuais do que homens da mesma idade, cerca de nove (!), sendo que outra pesquisa confirma (e completa essa) em que as mulheres hoje não têm mais orgasmos com seus parceiros, e por problemas emocionais. Resumindo esse papo todo de sexo: as mulheres já não querem mais estar sozinhas. Não estando sozinhas, estão bem.
Um adendo: estão sozinhas acompanhadas. E do que adianta, estão infelizes.
É aí que entra o “querer o melhor”, a racionalidade que um amor deve ter. O pensamento de que precisamos e merecemos buscar nada menos que o melhor, nada menos que um cara que preencha as lacunas, não emocionais passadas, mas de acréscimo ao todo que nós já somos, nada que fique remoendo tristezas e decepções. Precisamos nos preencher para encontrar alguém que nos complete – doideira? – antes que queiramos que alguém seja tudo o que procuramos, a gente precisa abandonar esse passado dureza que tivemos, a gente precisa “se querer” antes, e querer bem. Com o tempo a gente vê que na verdade a gente precisa ser o melhor pra querer o melhor. Tratar daquilo que o nosso coração tá cheio de tal forma que isso extravase pras pessoas e elas queiram estar por perto. ELE queira estar perto.
Ninguém merece uma mulher amarga. Com o tempo a gente vê que o melhor por que esperar está em nós mesmas, não por que sejamos superiores, mas por que a gente transborda algo especial e é esse o diferencial. A gente aprende a não depender emocionalmente. De ninguém.
Sobre querer o melhor, eu sei. Eu sei que eu preciso não me completar em alguém, mas que eu vou transbordar quando estiver ao lado dele, por que serão dois inteiros em um só.
Ser a melhor para ter o melhor.
(Juliane Lira- convidada)
“Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as delas.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre ,e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!”
(Borboletas – Mário Quintana)
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